E agora não vou canalizar toda minha raiva em um papel
Mas escreverei versos diários sobre o meu veneno
Sem engasgar com todo esse sentimento
Ela me pede véu só não sei se posso ver o seu céu
Mas se procuro ir caminhar calado
Essa mágoa cresce, sem ter antecedentes
Em um âmago que espera ter uma ponte
Sobre as falhas que hoje o desespero falho
As baixas não serão curadas tão rápido quanto nela
E nem tão depressa quanto, talvez, me esqueça
Tenho os dois pontos de vista, e de lá avisto
Eu sem chão, e de cá você sem olhar.