quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Sem Ordem
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Na tua casa, tua cama
Com amor
Mais que qualquer amor você me deu alegrias, sorrisos. Suas bordas azuis, que o céu nem se compara. Ao entardecer ou já na noite você era abrigo – perto ou longe.
De certo não te vejo como o mais mitológico, mas, sim, o mais majestoso e mais bonito. Era ainda um aperto sufocante, onde se viam os rostos mais felizes do planeta e muitos sorrisos, por vezes, mesmo que faltassem os dentes.
Como me recordo de você das enumeras vezes e, mesmo quando, o destino final eram outros. Lhe ver pela manhã já era uma felicidade.
Ao passar por você, de tempos em diante, tenho quase soluçado de tanta tristeza, de tanta maldade, nem é por caridade, é só por soberba. E seus outros amantes também têm sofrido, pois é por ganância que te puseram abaixo, que te fizeram “enfeiar”, que vão te dar ares de Europa e que destruíram você.
Desta vez não será mais pra sempre e nem nos nossos domingos, somente aos domínios. Eu vou sentir saudades. De seu eterno ouvinte, de ser o seu eterno apaixonado. Adeus Maraca.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Que seja
De veras és tudo o que, nesse momento, me fez bem. Me entreguei de fronte em ti e me vi parado diante daquela rua que percorri tantas vezes destemido.
Só mesmo os meus cupinchas para me colocar em seus ombros amigos. E somente eu para ir de encontro a outra água, mas você é meu minério. Você é quem me alimenta os olhos, fomenta os meus gostos e diagnostica os meus desejos.
Ainda não aprendi como não querer sofrer por não lhe ter. Quero ainda, ainda sem ser forma de dizer, te olhar profundamente em qualquer hora e lugar. Não aprendi a dizer para não ir, deixei sem que eu quisesse.
Que fiquem longe as comparações, mas fui capaz de andar em sua direção, agora não vou por onde queria seguir.
Jamais direi adeus. Nem sei se, novamente, direi olá, nem se ainda a vida oportunidade de sorrir. E enquanto não espero a felicidade me deixo em simples sustento de pé.
Quando tiver a coragem distante te mandarei flores, pra te fazer sorrir e chorar. Mesmo que seja escolha eu citar qualquer palavra que escutava de sua boca.
Talvez de tanto me esconder deixei de mostrar quem sou. Que me aplaudam nos últimos versos ou que apenas se lembrem que abreviaturas também significam alguma coisa. E nem me atrevo em dizer que nunca mais podem ser.