sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Hoje em prosa, por favor


Querem esconder minha poesia. Tentaram esconder minha poesia no fundo de uma gaveta e por lá que ficasse esquecida as letras espalhadas sobre muros. Mesmo é o que o agora e o futuro me reservam.

Abri corrimãos de pensamentos e os transcrevi com minha infiel e inseparável caneta preta, que confesso já fora azul. Dali em diante só pensei em fechar os olhos para falar de você, mas fiquei todo tempo calado, pois os olhos abertos queriam dizer o fascínio que é te mirar no meu fronte.

Se antes a silhueta já não era o que importava imagine agora que é a vez de meu rebento me fazer escrever por ele. Não mais naquele “Maio”. Não mais suplicando o recanto, ainda nas ladeiras surdinas.

Era em verso, hoje em prosa a felicidade que é a nossa, hoje em prosa a poesia que estava na gaveta e pronde deve voltar enquanto estiveres nos seios, mas que não deixaria de registrar a beleza e ressaltar as curvas que as palavras que amo contornam na mulher que me falta o fôlego para dizer o amor.

2 comentários:

Unknown disse...

Lindo demais meu amigo. Versos que nos envolve e nos faz suspirar. Parabéns!!
Bjinhoss XD

Joelson Silveira disse...

Meu amigo, palavras que traduzem sensibilidade do momento único e feliz de vidas entrelaçadas pelo amor. Parabéns. Beijo em seu coração.