Quando parar esse cenário de um mar manso, quase morto, de um morro exuberante ao fundo e as embarcações descansando em seu espelho imundo, acho que mudarei de ideia de morrer por aqui.
Mas se me deparo com uma foto sua, mesmo que degradada, ainda é um encanto, um sorriso, aquele que não é de lado, daqueles bem espalhados pelos olhos. Mas não cansam de derramar-lhe óleo e fincar cifras apenas para o retorno, nada pensado em povo, nada pensado nele.
Quando nos armarmos de toda a sabedoria que nos permite o conhecimento, não mais alento, mostrando que todos, finalmente, entendemos que as terras são pertencentes ao conjunto e não ao clero. Que a Baía, apesar de calma, ferve não só em clemência, pois fora embora a paciência se assustarão ou não. Porém não terão na força do spray de pimenta e nem do porrete alado o que precisarão para nos deter.
Quando eu der a mão a você e você ao seguinte, sem distinção do que ele seja – preto ou branco, rico ou pobre – poderemos olhar a Baía do Rio e, não mais, dos ricos. Com os barcos a flutuar sobre o espelho do necessário. Deixando de lado essa merda que um dia implantaram.
3 comentários:
Que bonito poemar amigo. Precioso, gostei muito. Parabéns!
Bjinhos XD
Parabens pelo dom da palavra!
sucesso!!!!
bjs
claudia
Belíssima crônica!
Deliciei-me com as palavras do seu texto.
São marcantes e tem um toque delicado de poesia.
Parabéns!
http://oliveirabicudo.blogspot.com/
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