Me vejo repleto de vontade de viver e respirar por conta própria, alçar novos rumos e poder falar de novo no cantinho da orelha. Como isso me faria feliz, amar sem ter medo do que há por vir.
De dia me encorajo a esquecer quem você é ou será, com os olhos bem abertos para novas felicidades. Mas quando vem a noite a crueldade da mente humana me faz lembrar teu nome, ao fechar meus olhos e adormecer todos os sonhos representam o que você tem a me dizer, dizem o que não pode representar, e me mostram tudo o que ainda representa.
Eu ainda não pude me livrar totalmente das garras enfurecidas das repetidas noites. Poderia preferir não sonhar ou não dormir. Mas eu prefiro. Acordo com um olhar amargo de lágrimas ainda derramadas durante as noites escoltadas de você. E ao longo das outras tantas horas espero apenas não me lembrar do que sonhei, lembrar que você existe, lembrar de você, lembrar.
Na impossibilidade disso acontecer tento me sucumbir em meus textos e afazeres e suponho que nesta noite, quando puser minha cabeça sobre o leito que em outrora também foste teu, não sonhe mais com você, não tenha mais que pedir perdão para mim mesmo por não conseguir deixar você sair de mim, espero que vá embora e volte a noite para me fazer companhia.
Um comentário:
De fato, este texto parece com a forma que eu escrevo. Apareça sempre que quiser lá no blog. Aliás, eu não registro e ainda nem tinha parado pra pensar nisso. Mas é algo que deve ser pensado, sim. Tem um outro blog que escrevo com umas amigas http://coisas-de-mulherzinha.blogspot.com/ Dá uma passada lá.
o meu e-mail é camilamcta@gmail.com
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