sábado, 22 de janeiro de 2011

Confidencial

Rio de dezembro das lágrimas

Lagoas e canais abarrotados de barro

Margeando as praias de pés descalços

Alcançando nuvens em um estalar de dedos

Está lá a imagem captada na retina

Na rotina da andança sob chuva

Deixa a poeira na estrada, desça na calçada

Venha em abrigo onde lágrimas não molham

Olham diferente a cabana em chamas

À beira da praia, às costas

Lagoa, canal, as nuvens e( ) passado.

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