Me consome o corpo, desnude meu corpo enquanto dispo você de suas vergonhas. Não teria medo. Encontro carnal, pecados e sorriso. Jogados num corpo a corpo insaciável.
Te sopro aos ouvidos as mais variadas sacanagens envolvidas pela minha língua e seus arrepios. Enquanto suas unhas me rasgam a pele. Enquanto sua boca beija a minha.
Pura delinqüência decorrente do ardor de uma sexta-feira noturna. Onde éramos além de nós dois, onde eu era o seu amante. Envolvidos, envolvente, fomos nos aventurando entre coxas e lambidas, misturando carícias e agressividade. Explorando as nucas, os ombros e pescoços.
No fim, me encontrava na Praça da Bandeira com um cigarro entre os dedos. Te deixei sorrindo no táxi que seguiu até o endereço com um beijo entre os lábios depois de uma noite de loucuras.
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