terça-feira, 5 de julho de 2011

Pra onde apontar


Ah! Se liberte desse corpo

Deslize feito a caneta no papel – incessante

Cale a boca com prolongados choros

Ah! Sinto vontade de xingar

Pois eu preciso explodir para

Não morrer de angústia

Sopre forte mil nomes ao ar

Se te perder é doloroso

Eu preciso lhe ter comigo

São duas as razões: porque eu te amo e porque eu te amo

Quando escrevo de lá pra cá

Você acha que não faz sentido

Então vou escrever que te amo

Mas, mesmo assim, não vê sentido

Passe por cima e não leia atentamente

Que você entenderá as dezenas

De mensagens sem sentido que é

O tal do sentimento.

2 comentários:

Unknown disse...

Lindo poema!
Amar não é nada fácil e ser compreendido aind menos... Parabéns!
Bjoss

léo de santa disse...

Adorei, muito bom, não sabia desse seu talento. Parabéns.