Lá do meio de vários foliões veio você brilhando, a Colombina, minha Menina. E eu, que não era só mais um palhaço na imensidão da festa, atirei-me para lhe abraçar e ver que cresceu. Noutro dia era a minha garotinha que tinha vergonha de falar e, agora, me falava com o sorriso o quanto era feliz, os seus olhos brilharam em todo momento, incandescendo a noite que ainda começava.
Caí na avenida com teu samba no pé e vidrado em você. Não queria perder um minuto da minha euforia e da sua energia. Cada bloco que saía e o seu não vinha deixava a pista menor pras tuas pernas que bailavam cheias de firmeza e graciosidade. Lembrei das minhas canções para aquela princesinha lá dos tempos antigos, sorri.
E tudo que me deu naquela noite não caberia aqui. Você, minha Mariah, me deu o sabor exato da felicidade. A Colombina a dançar. Serpentinas, confetes e espumas.
São apenas os encantamentos da Menina que se tornou mulher, linda – casou perfeitamente o Carnaval com você. Feliz é ele e me mata de inveja, mas me abraça, pois ele já se vai.
Um comentário:
que bela forma de reecontrar alguem...^^...deu pra sentir o gosto da nostalgia que o levou aquela noite...
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