E se descer às portas vazias sem falar comigo seria quase hilário, pois te confundi com outra pessoa. Mas acho que me dera um ou dois sorrisos no percurso e, que não parava de olhar enquanto mexia em teus cabelos em outrora dourados.
Ainda com os cabelos molhados e entre os dedos, talvez pensasse que não a abordaria ou, ainda, não esperasse isso. Mas eu apenas sorria sonolento. Pensando no que completar com a grafia torta de um balançar incessante.
Em um ônibus que ficava em meio a um caos de um já atrasado sujeito – eu – e sempre me faltando o brilhar dos dentes (não que esses me faltem). Não faltaram risadas quando vi que não eram quem pensei. Escrevi isso antes que a memória me apague.
2 comentários:
o post foi meio meu meio da menina do ônibus! rsrsrs eu curti
me lembrou do dia que te vi esperando o ônibus com cara de sono... rsrs... acho que vou te dar um bloco de presente... rs
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