quinta-feira, 17 de março de 2011

O quanto posso falar

Eram meias palavras de canto de boca, ainda não sei se como quem quer nada ou se por brincadeira. E se nas reticências não fosse a noite inteira capaz de me conter em dois verbos? E precisasse conjugar não só o que via no olhar – e vinha a voz da Marrom – quase um giro com as mãos, que se amarravam aos pés e delicadas subiam, sentiam a respiração, que ofegante lhe era compenetrado na imagem que ao refletir nele ainda flerta um alçar ou intrigas, mas que se entrega quando se fecha ao mais simples toque em seu corpo fervoroso.

Meus anseios vão além de alimentar esses seus seios sedentos de mim, por mim, da minha presença entre você à meia luz ou breu total, para achar-lhe e deixar-lhe os encantos que minha língua afiada é capaz de dizer, mas só ao pé-do-ouvido, deitado no gozo do teu colo e no prazer da tua pele.

Ainda assim, se quiser me consumir entre afagos e carícias posso tocar o seu corpo e amar-te com quiser, não me faça o sedutor, me faça sorrir e deixe que o resto eu mesmo falo.

5 comentários:

Katy disse...

Uiiii

Lana disse...

nossa....deu até uns calores aqui...kkkk....bom...mto bom....rs

Rubens Milioli disse...

eh isso aí que a vida trás quando se brinca com ela, emoções... mas ficar no controle e de olho nela é necessário

Anônimo disse...

Amei...Quem será a inspiração??
amei amei amei

Anônimo disse...

soso/? rsrs