domingo, 17 de abril de 2011

Maçã Verde

O cheiro de Maçã Verde inda está entre os meus dedos, entre os meus lábios. Dos mesmos quais faltaram os teus para completá-los, mas entendo se as maldades os afastaram.

Donde não pude alcançar veio teu sorriso e todos os seus novos sons. Então deu o tom do qual ora sorrisos ora fechava os olhos.

O Poeta deixa apenas o tempo correr mesmo com todas as facas que possam enfiar em seu coração, não se importa em vê-la saracoteando sobre as mesmas adagas que me apunhalaram, como fosse o veneno e o antídoto e que em outra hora foste vacinado em todas as doses recomendadas.

Quando remeter essa carta ainda vão pensar que partilhamos, além de nossos ótimos papos on ou off, doutros sentimentos. Surgirão dúvidas e certezas, sugestões e indicações. Mas eu vou continuar escutando suas músicas e seus batuques, ainda será minha Musicista, minha amiga e de nobre companhia.

Eu, o Poeta, só não poderia deixar que o gosto de Maçã Verde passasse em fumaça e cinzas esquecidas aos chãos boêmios, as nossas boemias, da Lapa.

6 comentários:

I'm Nina, Marie, etc... disse...

A menina musicista deixou cheiro de maçã verde nas linhas do poeta...
Bonito, moço...

Rubens Milioli disse...

A minha Musicista deixou sim, mas ela tem lugar cativo, e sempre poderá voltar... meu coração é povoado, porém ninguém o habita.

Unknown disse...

Cancerianos!!!!rs

Paulinhaaa disse...

Que má é essa menina musicista....

Paulinhaaa disse...

gostei dessa foto... bela maçã verde!

Rubens Milioli disse...

a foto é sua Paulinha, para de gracinha...mas vc sabe o quanto a achei linda e de uma composição fantástica...